Gestão da Inovação: Inovar não é apenas ter ideias!
Para você, o que significa inovação no ambiente corporativo? Contratar colaboradores ousados? Adotar novos métodos de trabalho? Ter ideias disruptivas?
Inovação. O substantivo, que no dicionário é traduzido como “aquilo que é novo, coisa nova, novidade”, é, acima de muitas coisas, a palavra que impulsiona a evolução de pessoas, empresas e negócios. De acordo com o relatório Future of Jobs 2020, 94% dos líderes de negócios esperam que seus profissionais adquiram novas habilidades — em 2018 esse percentual era de 65%.
Qual a relação entre inovação e tecnologia?
Não é incomum que muitos líderes confundam inovação com tecnologia. A tecnologia é uma ferramenta. Já a inovação é um processo.
Mas o que isso quer dizer?
Ainda que a tecnologia esteja associada a diversas experiências inovadoras, ela, por si só, não garante a inovação. É preciso que essa tecnologia tenha alguma função ou utilidade de valor para alguém, para que seja considerada inovadora. Assim, podemos entender que a inovação está diretamente ligada à solução de necessidades e desafios dos seres humanos.
Portanto, não basta pensar em avanços tecnológicos quando o assunto for inovação. Na verdade, seria um grande equívoco limitar-se a isso. A tecnologia e novas ferramentas digitais podem ser aliadas das fórmulas inovadoras, mas na busca por inovação empresarial, pessoal ou empreendedora, o caminho deve partir da compreensão do cliente e de suas urgências e dificuldades.
Inovação é sobre pessoas
A inovação está muito mais atrelada às pessoas do que à tecnologia.
O empresário, investidor e professor Arthur Igreja, em uma de suas apresentações no TEDx, provocou uma reflexão sobre a evolução tecnológica e os relacionamentos. Na palestra “Inovação é sobre pessoas”, o empresário faz uma retomada histórica abordando diversas evoluções tecnológicas, desde as associadas ao progresso dos meios de transporte, da televisão e do cinema, passando pela chegada da internet, até alcançar o avanço dos telefones celulares.
Entretanto, o foco da linha do tempo proposta por Arthur, não são os detalhes extremamente tecnológicos que permitiram que um avião levasse pessoas de um ponto do mundo ao outro, ou as cores que apareceram nas telas, nem a possibilidade de navegar pela internet usando um aparelho tão compacto como o celular. O ponto chave do raciocínio do investidor é a motivação por trás de todos esses avanços: a necessidade de aproximar pessoas.
A ideia que Arthur busca resgatar ao falar sobre inovação, é a de que nenhuma ideia inovadora nasce apenas para modernizar uma tecnologia. As tecnologias servem como um instrumento, assim como outros recursos, para solucionar desejos dos seres humanos, e proporcionar caminhos para valorizar o que é considerado importante para as pessoas.
Nesse contexto, o profissional inovador é capaz de pensar estrategicamente e produzir valor para as pessoas. Para isso, considera-se necessário que este indivíduo tenha domínio de duas habilidades: o pensamento intuitivo e o analítico.
O primeiro se refere à compreensão do cliente e do contexto que o engloba, a fim de encontrar possíveis respostas. Já o segundo deles, é sobre explorar dados e estatísticas, com o objetivo de identificar fatos que possam interferir na tomada de decisão.
Aqui, na VOOA, nós acreditamos que as pessoas e suas habilidades são o centro do desenvolvimento de qualquer organização. É por isso que apostamos em um método centrado, justamente, nas pessoas.
Venha conhecer nossos cursos e garanta o seu lugar além do óbvio. Inovar não é só ter ideias, é preciso saber trabalhá-las a seu favor, e é este o nosso objetivo.
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