Independência financeira e empoderamento feminino podem andar juntos. Saiba mais!

Que a independência financeira é uma ferramenta de emancipação não é bem novidade, mas e o seu papel no empoderamento feminino?

É possível falar também em empoderamento financeiro? Sim, sem dúvidas. Ter as rédeas econômicas é fundamental sob muitos aspectos. Talvez o primeiro deles seja a possibilidade de ter poder de decisão em determinados contextos e situações, como diante de uma relação a abusiva, por exemplo – o que é importante ser dito, sobretudo em um país com índices de violência doméstica tão altos. A falta de autonomia financeira, nesses casos, pode acabar impactando nessa decisão. O mesmo vale para mulheres adultas que ainda não possuem renda própria e se veem numa situação de dependência dos pais ou no caso de um emprego ruim, que, com a ausência de um planejamento, impossibilita uma virada na carreira. Como dissemos acima, muitos são os cenários. Por essas e outras, a independência financeira é uma forma de empoderamento. Ter controle sobre os ganhos e gastos faz com que as mulheres possam sair e entrar de lugares e relações, fazendo jus ao ditado que diz que lugar de mulher é onde ela quiser. Querer, nem sempre, é poder. Mas é justamente essa autonomia que coloca poder em nossas mãos.

Os desafios, entretanto, ainda são muitos. Vamos a alguns dados:

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em estudo levantando em 2019, 54,5% das mulheres com 15 anos ou mais integravam a força de trabalho no país em 2019. Entre os homens, esse percentual foi 73,7%.

Outra pesquisa, levantada pelo Portal G1, evidencia que 70% delas preferem ter um emprego do que ficar em casa.

No caso de mulheres mães, a coisa complica ainda mais um pouco, por conta da chamada “penalização profissional da maternidade”, o que faz com que, após serem mães, mulheres sejam ainda mais afetadas pela desigualdade.

Em dez anos, a diferença entre as mulheres sem filhos pequenos e as mulheres com filhos menores de seis anos que trabalham passou de 5,3% a 7,3%.

Por último, mas não menos importante, não poderíamos deixar de mencionar a diferença de remuneração, com uma média de 20% de disparidade entre os salários.

Tendo em vista que a nossa expectativa de vida vem aumentando ao longo dos anos, há ainda uma preocupação iminente: como será o futuro dessas mulheres?

A educação financeira e, consequentemente, o empoderamento financeiro talvez sejam pontos chave para essa resposta, que nós ainda não temos, mas apontamos um caminho.

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Escrito por

Thiago Sousa